quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Jacinta

Jacinta Da Graça Berti – RU 1244820

TECNOLOGIAS E INCLUSÃO: 
JUNTAS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS AUTISTAS



Professores do  Colégio Estadual Cecília Meireles do Município de Medianeira-PR encontraram  no tablet um facilitador para o processo de aprendizagem da criança autista.
Como o tablet é um dispositivo prático, a equipe de professores selecionou programas educativos que assegurassem o conhecimento pedagógico de acordo com a faixa etária da criança e o conteúdo trabalhado na turma. Com isso, as atividades passaram a ser mais significativas, atraentes e motivadoras para avanços na aprendizagem, considerando que os autistas tem a visão e o tato bastante sensíveis e estando em ambientes barulhentos assuntam-se facilmente.
            Segundo Mateus Germano - professor de Matemática- o equipamento passa a ser um recurso importante, uma vez que se aproveita um conhecimento que o aluno já traz de casa para a escola, destacando que essa tecnologia representa apenas uma ferramenta  que facilita a aquisição dos conhecimentos.
            Um dos aplicativos gratuitos e de fácil acesso sugeridos pelo professor é o ABC Autismo. Nele há varias várias atividades para o 6º ano de aritmética (adição, subtração, divisão e multiplicação), equações com o objetivo de encontrar o número desconhecido e máximo e mínimo, o que é mais e o que é menos.
            O professor destacou também que, neste ano, foram inúmeras as pesquisas para que os aplicativos encontrados nos tablets fossem adequados ao programa de ensino e que atendessem às possibilidades do aluno.
            Vale lembrar outro ponto importante: muitos dos aplicativos são de livre acesso, além da facilidade de desenvolver atividades com gravuras, fotografias, quebra-cabeça, vídeos e muitos jogos.
           A coordenadora do projeto professora Olga Maria de Brytt afirmou que todas as crianças da turma tiveram a oportunidade também de participar do projeto. Constatou-se com essa prática, uma maior interação da turma e o aluno especial.
O mais importante: a criança com autismo é um sujeito e a escola é responsável para construir, juntamente com a família, a sua sociabilidade e que a inclusão é “um conjunto de meios e ações” e que deveria ser tratada com maior responsabilidade  por parte dos profissionais da educação, responsáveis pelos órgãos públicos e pela sociedade.


Nenhum comentário:

Postar um comentário